sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cesário Alvim: não dá mais para esperar

Andei fazendo um levantamento, vasculhando os sites da cidade, para ter mais dados sobre a questão polêmica da Rua Cesário Alvim, se deve ser uma via de mão única ou continuar mão dupla.

Aliás, parabéns à empresária Mônica Nunes que botou a mão na massa em busca de uma resolução para o problema, tanto em seus ótimos artigos, quanto fazendo um abaixo-assinado e cobrando medidas efetivas das autoridades.

Nesse levantamento que fiz, que obviamente não tem nada de científico, mas que nos permite ter uma noção da gravidade da situação, vemos que no dia 15 de junho uma criança de 9 anos só não morreu ou teve ferimentos mais graves porque estava na cadeirinha. O acidente envolveu uma Montana e um Uno na esquina da Cesário Alvim com Martins Mundim.

No mesmo cruzamento, em 24 de maio, um Gol foi atingido por um Uno, e chegou a ficar tombado de lado. Por sorte, ninguém se feriu.

No dia 18 de abril, um jovem que estava em uma moto se acidentou com uma caminhonete F250, no cruzamento da Cesário Alvim com Marechal Floriano. O que se fala é que, infelizmente, houve imprudência fatal do piloto da moto, mas não deixa de mostrar como o trecho é perigoso.

Em 27 de fevereiro, um acidente entre um Gol e um caminhão foi registrado na Cesário Alvim, no bairro São Francisco. Sete dias antes, uma batida envolveu um Corolla e um Golf no cruzamento com a Martins Mundim. Dez dias antes, no mesmo local (de novo!), um mototaxista teve fratura na mão em uma colisão com um Uno Mille.

Ou seja, alguma coisa está errada e precisa ser feita urgentemente. Estamos contando apenas o que aconteceu na via nos últimos quatro meses e foi noticiado pela imprensa, sem mostrar aqui o que não chegou ao conhecimento de todos via PM ou Corpo de Bombeiros, nem o que sofrem diariamente pedestres (principalmente!), motocilistas, motoristas e ciclistas.

Muitas vezes as autoridades só se movimentam à base da pressão, infelizmente. Não sou especializado para dizer que o melhor caminho para a Cesário Alvim seja se tornar mão única. Mas, se não é isso o mais correto a fazer, alguma coisa tem que ser feita. O que não pode é continuar do jeito que está.

Tudo bem, existe um estudo para o trânsito de Patrocínio, mas quando será colocado em prática? Quantas pessoas ainda vão morrer, se ferir ou ter prejuízos psicológicos ou financeiros para que providências sejam tomadas? OK, não há dinheiro suficiente para remodelar todo o trânsito, mas acredito que os pontos de maior risco podem ter uma atenção imediata. Não dá mais para esperar.

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