Os casos de violência estão aí diariamente expostos para todo mundo ver, ler e ouvir. Somos massacrados por tantas informações ruins, seja em nossa cidade seja em qualquer parte do mundo.
Ainda assim, graças a Deus, nem todos nós perdemos a capacidade de inquietação e perplexidade quando ficamos sabendo de tragédias como a que assolou a família que morava em Silvano, distrito de Patrocínio.
É com estarrecimento que acompanhamos o caso. É trágico demais um rapaz de apenas 23 anos matar a mulher de 22 e a própria filha de apenas um ano e meio com um machado. Incrivelmente chocante.
A pergunta em casos como esse é recorrente: “Como é que uma pessoa tem coragem de fazer uma coisa dessas?”. Muitos dizem que gostariam de entrar na cabeça de alguém capaz de uma atitude assim para saber o que estaria pensando. Sinceramente, não tenho vontade de mergulhar no psíquico de uma pessoa dessas. Tenho medo de ficar traumatizado pelo resto da vida.
Nos momentos seguintes ao descobrimento desta tragédia comentei com pessoas próximas que estava com muita pena do autor do duplo homicídio. A primeira reação que se tem da maioria é de repulsa e desejo de vingança.
As pessoas geralmente querem que um ser assim seja encarado como um “monstro” e que seja como na antiguidade: olho por olho, dente por dente. A sede de vingança nos faz desejar vê-lo em uma cela de cadeia cheia de presos sedentos por sangue, já que nem eles toleram crimes assim.
Sinceramente, fiquei com pena. Sabia que aquilo não era normal e que a mente e alma do rapaz estavam perturbadas. Ninguém em suas perfeitas condições de sanidade mental e espiritual é capaz de algo assim – pelo menos me recuso a acreditar que seja.
Ainda bem que as autoridades souberam perceber a gravidade dos fatos e que quem deve julgar é a Justiça e o colocou sozinho em uma cela longe dos demais presos. Mas, não adiantou muito. Ficou clara a perturbação dele: entre paredes e grades, sozinho, na cela, se enforcou.
Não conhecia o rapaz, a esposa dele e nem a filhinha do casal. Mas, em casos assim, a tristeza é tamanha que parece que eram da família da gente. Foi muito chocante. O que podemos fazer é orar pela alma dos três e para que ninguém tenha a mente afetada novamente desta maneira.
Como diria Rachel de Queiroz: “Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer”.
Que descansem em paz.
Ainda assim, graças a Deus, nem todos nós perdemos a capacidade de inquietação e perplexidade quando ficamos sabendo de tragédias como a que assolou a família que morava em Silvano, distrito de Patrocínio.
É com estarrecimento que acompanhamos o caso. É trágico demais um rapaz de apenas 23 anos matar a mulher de 22 e a própria filha de apenas um ano e meio com um machado. Incrivelmente chocante.
A pergunta em casos como esse é recorrente: “Como é que uma pessoa tem coragem de fazer uma coisa dessas?”. Muitos dizem que gostariam de entrar na cabeça de alguém capaz de uma atitude assim para saber o que estaria pensando. Sinceramente, não tenho vontade de mergulhar no psíquico de uma pessoa dessas. Tenho medo de ficar traumatizado pelo resto da vida.
Nos momentos seguintes ao descobrimento desta tragédia comentei com pessoas próximas que estava com muita pena do autor do duplo homicídio. A primeira reação que se tem da maioria é de repulsa e desejo de vingança.
As pessoas geralmente querem que um ser assim seja encarado como um “monstro” e que seja como na antiguidade: olho por olho, dente por dente. A sede de vingança nos faz desejar vê-lo em uma cela de cadeia cheia de presos sedentos por sangue, já que nem eles toleram crimes assim.
Sinceramente, fiquei com pena. Sabia que aquilo não era normal e que a mente e alma do rapaz estavam perturbadas. Ninguém em suas perfeitas condições de sanidade mental e espiritual é capaz de algo assim – pelo menos me recuso a acreditar que seja.
Ainda bem que as autoridades souberam perceber a gravidade dos fatos e que quem deve julgar é a Justiça e o colocou sozinho em uma cela longe dos demais presos. Mas, não adiantou muito. Ficou clara a perturbação dele: entre paredes e grades, sozinho, na cela, se enforcou.
Não conhecia o rapaz, a esposa dele e nem a filhinha do casal. Mas, em casos assim, a tristeza é tamanha que parece que eram da família da gente. Foi muito chocante. O que podemos fazer é orar pela alma dos três e para que ninguém tenha a mente afetada novamente desta maneira.
Como diria Rachel de Queiroz: “Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer”.
Que descansem em paz.